O processo de cura de uma mulher é o começo de um novo tempo.

O processo de cura de uma mulher é um mergulho corajoso na realidade crua da própria existência. Não se trata apenas de remendar feridas, mas de enfrentar os escombros emocionais acumulados ao longo do tempo.

É encarar as cicatrizes da culpa, da inadequação e da dor, desconstruindo camadas de autojulgamento. Cura não é um conto de fadas; é uma jornada muitas vezes árdua, onde confrontamos as sombras do passado.

Exige enfrentar o desconforto, desenterrar memórias enterradas e permitir-se sentir a dor que foi por muito tempo evitada. Não é um caminho linear, mas uma montanha-russa de altos e baixos, desafiando a resistência e a paciência.

Esse novo tempo não surge como um passe de mágica, mas através de um trabalho árduo de introspeção e aceitação. É reconhecer as próprias limitações, mas também a força que reside na resiliência.

Cura é abrir espaço para a vulnerabilidade, mesmo quando a sociedade exige uma fachada de invulnerabilidade. À medida que uma mulher enfrenta o seu processo de cura, ela não está a escapar da realidade, mas sim a enfrentá-la de frente.

É um acto de coragem, uma reivindicação do direito de se reconstruir. Este novo tempo não promete uma vida perfeita, mas oferece a promessa de uma existência autêntica e digna, onde as cicatrizes contam a história da sua força interior.

​Com amor Carla 🌻